Atual situação
No primeiro mês de
mandato do atual prefeito Rafael Tubarão, a população mageense vive momentos
sorrateiramente tensos.
As mudanças começam a
acontecer, secretarias ganham novos secretários (Educação, Saúde, etc.), escolas
municipais ganham “novas diretoras”, melhor dizendo diretoras anteriores
reassumem seus postos. E assim a população vê recomeçar aquele velho jogo de
troca de favores. #olhaocabresto
Por isso reflitamos sobre a
importância do nosso voto
O voto é a forma que temos de participar das
decisões sobre o nosso país e sobre medidas que interferem diretamente em
nossas vidas. Através do voto, escolhemos os representantes no governo,
pessoas que vão realizar transformações, fazer mudanças, que podem ser para
melhor ou para pior. É por isso que é muito importante a escolha que fazemos
dos candidatos. O voto é uma forma de exercer a nossa cidadania, participando
das decisões sobre o futuro do Brasil.
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O voto, ou sufrágio, como é também conhecido, é um dos principais
instrumentos utilizados para eleições de representantes políticos ou para tomar decisões políticas, em
espaços em que há consulta popular para isso, como nos casos de referendos ou
plebiscitos.
No Brasil, são eleitos através do voto diversos representantes políticos da
população, como vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, além de
governadores e presidentes da República.
Desde
a Constituição de 1988 que o sufrágio universal foi instituído para a escolha dos ocupantes desses cargos acima
mencionados. Sufrágio universal significa que todo o cidadão dentro das normas
legais tem direito ao voto. Tal configuração de participação política foi uma
vitória no sentido de ampliação dos critérios da democracia representativa no país, já que todos os cidadãos com mais de 16 anos, homens ou
mulheres, alfabetizados ou analfabetos, têm direito a escolher seu
representante através do voto.
Porém,
na história do voto do Brasil, nem sempre foi assim. As
votações que existiam durante a colônia e durante o Império brasileiro estavam
restritas a homens que detinham certo nível de renda. Com o advento da
República, o voto foi estendido aos demais homens, mas não às mulheres. Estas
somente puderam participar das eleições no Brasil a partir de 1932, com a
reforma do Código Eleitoral.
A existência dos períodos ditatoriais, como
entre 1937 e 1945 e entre 1964 e 1985, diminuiu muito a abrangência da
participação política dos cidadãos na escolha de seus representantes políticos.
A restrição histórica à participação de boa parte da população na escolha de
seus representantes através do voto fez com que o sufrágio universal
estabelecido na Constituição de 1988 ganhasse uma enorme importância.
Através do voto, é possível ao eleitor e ao
cidadão escolher dentre um leque de opções previamente estabelecido uma pessoa
que o representará em algumas das instituições políticas por um período
determinado. Essa escolha, na forma ideal, deve ser feita com consciência
política e após uma análise das propostas do candidato e de sua viabilidade de
aplicação, além do histórico pessoal e político do candidato.
A urna eletrônica substituiu as cédulas de papel, garantindo maior rapidez na
apuração dos votos *
Intensas
campanhas são feitas para combater a compra de votos, uma prática ainda comum
durante as eleições no Brasil. Através da compra do voto, políticos com maior
poder econômico conseguem influenciar de forma considerada não ética um maior
número de eleitores. A compra de votos é crime no Brasil, mas isso não quer
dizer que ela não exista.
Por outro lado, diversos posicionamentos
críticos em relação à democracia representativa apontam que os financiamentos
de campanhas, que são legais, acabam também fazendo com que as classes que têm
maior poder econômico coloquem seus representantes no poder, limitando a
abrangência da democracia. Nesse caso, somente as campanhas eleitorais
milionárias teriam capacidade de serem vitoriosas nas principais eleições.
Outra
característica do voto no Brasil é que ele é obrigatório. Há campanhas para que o voto seja facultativo,
uma escolha das pessoas que querem eleger seus representantes. A favor desse
posicionamento há o argumento de que tal medida diminuiria os casos de
corrupção nas eleições, além de ampliar a possibilidade de escolha dos
cidadãos, já que poderiam começar escolhendo se querem votar ou não.
Há
ainda posicionamentos de crítica mais profunda às eleições, principalmente as
decorrentes das campanhas do voto nulo. A prática de anular o voto
visa expor um descontentamento com todo o sistema da democracia representativa
ou, em alguns casos, a insatisfação com os candidatos que são apresentados.
Em muitos casos, a crítica à representatividade
indica uma limitação dessa forma de organização, que exclui da participação
política direta a maior parte dos cidadãos, afastando-os desse tipo de prática,
que se limitaria a votar apenas em certos períodos, em candidatos previamente
escolhidos por agremiações. Nesse sentido, nos intervalos das eleições, os
cidadãos ficariam afastados das decisões políticas, já que delegariam essa
função a seus representantes.
Os
vários posicionamentos no debate demonstram a importância do voto na prática política brasileira.
Foram tantas lutas para
que hoje pudéssemos participar das escolhas de nosso país, por isso valorize o
seu voto, participe, investigue, acompanhe, cobre. Só não fique de fora.
#Seja um cidadão
consciente
#nãoaocabresto
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