sexta-feira, 13 de maio de 2016

Atual situação


                                                                          



No primeiro mês de mandato do atual prefeito Rafael Tubarão, a população mageense vive momentos sorrateiramente tensos.
As mudanças começam a acontecer, secretarias ganham novos secretários (Educação, Saúde, etc.), escolas municipais ganham “novas diretoras”, melhor dizendo diretoras anteriores reassumem seus postos. E assim a população vê recomeçar aquele velho jogo de troca de favores.  #olhaocabresto

Por isso reflitamos sobre a importância do nosso voto
O voto é a forma que temos de participar das decisões sobre o nosso país e sobre medidas que interferem diretamente em nossas vidas. Através do voto, escolhemos os representantes no governo, pessoas que vão realizar transformações, fazer mudanças, que podem ser para melhor ou para pior. É por isso que é muito importante a escolha que fazemos dos candidatos. O voto é uma forma de exercer a nossa cidadania, participando das decisões sobre o futuro do Brasil.
O voto, ou sufrágio, como é também conhecido, é um dos principais instrumentos utilizados para eleições de representantes políticos ou para tomar decisões políticas, em espaços em que há consulta popular para isso, como nos casos de referendos ou plebiscitos.
No Brasil, são eleitos através do voto diversos representantes políticos da população, como vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, além de governadores e presidentes da República.
Desde a Constituição de 1988 que o sufrágio universal foi instituído para a escolha dos ocupantes desses cargos acima mencionados. Sufrágio universal significa que todo o cidadão dentro das normas legais tem direito ao voto. Tal configuração de participação política foi uma vitória no sentido de ampliação dos critérios da democracia representativa no país, já que todos os cidadãos com mais de 16 anos, homens ou mulheres, alfabetizados ou analfabetos, têm direito a escolher seu representante através do voto.
Porém, na história do voto do Brasil, nem sempre foi assim. As votações que existiam durante a colônia e durante o Império brasileiro estavam restritas a homens que detinham certo nível de renda. Com o advento da República, o voto foi estendido aos demais homens, mas não às mulheres. Estas somente puderam participar das eleições no Brasil a partir de 1932, com a reforma do Código Eleitoral.
A existência dos períodos ditatoriais, como entre 1937 e 1945 e entre 1964 e 1985, diminuiu muito a abrangência da participação política dos cidadãos na escolha de seus representantes políticos. A restrição histórica à participação de boa parte da população na escolha de seus representantes através do voto fez com que o sufrágio universal estabelecido na Constituição de 1988 ganhasse uma enorme importância.
Através do voto, é possível ao eleitor e ao cidadão escolher dentre um leque de opções previamente estabelecido uma pessoa que o representará em algumas das instituições políticas por um período determinado. Essa escolha, na forma ideal, deve ser feita com consciência política e após uma análise das propostas do candidato e de sua viabilidade de aplicação, além do histórico pessoal e político do candidato.

A urna eletrônica substituiu as cédulas de papel, garantindo maior rapidez na apuração dos votos *

Intensas campanhas são feitas para combater a compra de votos, uma prática ainda comum durante as eleições no Brasil. Através da compra do voto, políticos com maior poder econômico conseguem influenciar de forma considerada não ética um maior número de eleitores. A compra de votos é crime no Brasil, mas isso não quer dizer que ela não exista.
Por outro lado, diversos posicionamentos críticos em relação à democracia representativa apontam que os financiamentos de campanhas, que são legais, acabam também fazendo com que as classes que têm maior poder econômico coloquem seus representantes no poder, limitando a abrangência da democracia. Nesse caso, somente as campanhas eleitorais milionárias teriam capacidade de serem vitoriosas nas principais eleições.
Outra característica do voto no Brasil é que ele é obrigatório. Há campanhas para que o voto seja facultativo, uma escolha das pessoas que querem eleger seus representantes. A favor desse posicionamento há o argumento de que tal medida diminuiria os casos de corrupção nas eleições, além de ampliar a possibilidade de escolha dos cidadãos, já que poderiam começar escolhendo se querem votar ou não.

Há ainda posicionamentos de crítica mais profunda às eleições, principalmente as decorrentes das campanhas do voto nulo. A prática de anular o voto visa expor um descontentamento com todo o sistema da democracia representativa ou, em alguns casos, a insatisfação com os candidatos que são apresentados.

Em muitos casos, a crítica à representatividade indica uma limitação dessa forma de organização, que exclui da participação política direta a maior parte dos cidadãos, afastando-os desse tipo de prática, que se limitaria a votar apenas em certos períodos, em candidatos previamente escolhidos por agremiações. Nesse sentido, nos intervalos das eleições, os cidadãos ficariam afastados das decisões políticas, já que delegariam essa função a seus representantes.
Os vários posicionamentos no debate demonstram a importância do voto na prática política brasileira.

Foram tantas lutas para que hoje pudéssemos participar das escolhas de nosso país, por isso valorize o seu voto, participe, investigue, acompanhe, cobre. Só não fique de fora.

#Seja um cidadão consciente
#nãoaocabresto


Por Thais Rodrigues 

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Como está Magé?


MULHER SEGURANDO UM PONTO DE INTERROGAÇÃO


Após trinta dias da saída do antigo Prefeito de Magé Nestor Vidal, a frente do executivo e a entrada do Presidente da Câmara dos vereadores Rafael Tubarão, o que podemos dizer sobre o clima na cidade?
Bem conversando com alguns profissionais da prefeitura e moradores,é possível perceber que ainda existe um clima de expectativa pelo que virá. Para os funcionários essa expectativa pelo que virá se dá pelas promessas feitas pelo então novo Prefeito de melhorias no salário e boas condições no ambiente de trabalho. Para os moradores a expectativa é de que a cidade volte a ter uma boa qualidade no atendimento médico, haja vista as péssimas condições em que os hospitais se encontram .
Além disso, os professores e alunos do município esperam ter uma melhor qualidade das escolas, já que atualmente as escolas se encontram sem condições para aula nos dias de calor intenso, e os banheiros estão precários.

Em fim, seja qual for o Prefeito vigente,  toda a população  deseja ser tratada com dignidade, por um governante que de fato leve Magé ao progresso. 



Leonardo Rodrigues Barbosa 09/05/2016

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Linha do tempo

Que tal, aproveitarmos toda essa nossa conversa e hoje vermos quem já governou nossa cidade ?
Você se lembra quais prefeitos, já passaram por Magé?
Então dê uma olhadinha nessa linha do tempo:

Nome
Início do mandato
Observações
1
Coronel Pedro Valério da Silva
1921-1925
Primeiro Prefeito
2
Coronel Luiz Rodrigues Portela
1925-1927
3
Coronel Manoel Pinto dos Reis
1927-1928
4
Antenor Leitão
1928- novembro de 1930
Interventor
5
Capitão José Ullmann
novembro de 1930 -maio de 1933
6
Gilberto Huet Barcellar
maio de 1933- setembro de 1935
7
Horácio Trovão de Campos
setembro de 1935- março de 1936
8
Sérgio José do Amaral
março de 1936- agosto de 1936
9
José do Amaral
agosto de 1936- agosto de 1936
10
José Ullmann Júnior
agosto de 1936- novembro de 1938
11
Waldemar de Assis Ribeiro
novembro de 1938- julho de 1939
12
Benjamim Franklin Kingston
julho de 1939- dezembro de 1939
13
Israel Jacob Averback
dezembro de 1939- junho de 1942
14
Waldemar de Assis Ribeiro
junho de 1942- fevereiro de 1944
15
Marsyl Rosa de Lima
fevereiro de 1944- março de 1944
15
Dr. Ivan Martins
março de 1944- abril de 1946
16
Alberto Nascimento
abril de 1946- outubro de 1946
17
Irineu Galdino da Costa
outubro de 1946- dezembro de 1946
18
Dr. Francisco Rondinelli
dezembro de 1946- março de 1947
18
Waldemar Lima Teixeira
março de 1947- outubro de 1947
21
Olívio de Mattos
janeiro de 1959
Prefeito eleito
22
Waldemar Lima Teixeira
janeiro de 1959-31 de janeiro de 1963
Prefeito eleito
23
José Barbosa Porto
31 de janeiro de 1963-3 de abril de 1964
Prefeito eleito licenciado para tratamento de saúde
Moacyr Pimentel
3 de abril de 1964- julho de 1966
Vice-prefeito eleito no cargo de prefeito
24
Comandante Lauro Guaranys Guimarães
julho de 1966- janeiro de 1967
Interventor nomeado pelo Presidente da República
25
Juberto de Miranda Telles
31 de janeiro de 1967-14 de maio de 1970
Prefeito eleito
Walcy José do Amaral
14 de maio de 1970-31 de janeiro de 1971
26
Magid Repani
31 de janeiro de 1971-31 de janeiro de 1973
Prefeito eleito
27
Juberto de Miranda Telles
31 de janeiro de 1973- janeiro de 1976
Prefeito eleito
28
Olívio de Mattos
janeiro de 1976- dezembro de 1982
Prefeito eleito
29
Renato Cozzolino
janeiro de 1983-3 de novembro de 1986
Prefeito eleito falecido no cargo
Ademir Ullmann
3 de novembro de 1986-31 de dezembro de 1988
Vice-prefeito eleito no cargo de prefeito
30
Renato Cozzolino Sobrinho
1º de janeiro de 1989-31 de dezembro de 1992
Prefeito eleito
31
Charles Cozzolino
1º de janeiro de 1993-11 de maio de 1995
Prefeito eleito, cassado por decisão judicial, vindo a retornar ao cargo posteriormente.
Ubiraci Pereira, Bira
11 de maio de 1995- junho de 1996
Vice-prefeito da chapa que ficou em segundo lugar nas eleições de 1992. Assumiu o mandato em virtude da cassação da chapa vencedora, e por conta do falecimento do segundo colocado na disputa e seu parceiro de chapa, José Barbosa Porto. Deixou o cargo em virtude de decisão judicial que anulou a cassação da chapa vencedora.
Charles Cozzolino
junho de 1996-31 de dezembro de 1996
Prefeito eleito. Em maio de 1995, foi cassado em processo eleitoral. Contudo, em junho de 1996, decisão judicial garantiu seu retorno ao cargo, permanecendo no exercício do mandato até o seu termo final.
32
Nelson Costa Mello, Nelson do Posto
1º de janeiro de 1997-31 de dezembro de 2000
Prefeito eleito
33
Narriman Zito
1º de janeiro de 2001-31 de dezembro de 2004
Prefeita eleita
34
1º de janeiro de 2005-31 de dezembro de 2008
Prefeita eleita
1º de janeiro de 2009-2010
Prefeita reeleita. Afastada do exercício do mandato, por decisão judicial, em setembro de 2009. Renunciou o mandato em março de 2010.
Rozan Gomes da Silva
2010-2011
Vice-prefeito eleito em 2008. Prefeito em exercício a partir do afastamento da titular, em setembro de 2009. Assumiu o mandato de prefeito municipal em março de 2010, licenciando-se do cargo por motivos de saúde em janeiro de 2011.
Anderson Cozzolino,Dinho
2011-9 de agosto de 2011
Presidente da Câmara de Vereadores, assumiu interinamente a prefeitura até o advento da eleição suplementar de 2011.
35
10 de agosto de 2011- Abril de 2016
Prefeito eleito em eleição suplementar em julho de 2011 e reeleito em 2012.
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Rafael Tubarão
Abril de 2016
Atual prefeito
Assumiu o mandato depois da renuncia do Vice prefeito denunciando o Prefeito eleito por envolvimentos em corrupção após investigações a Câmara Municipal decidiu por unanimidade a cassação do mandato do prefeito em Abril de 2016.


Gabrielle Rangel